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Quando venceu, pela primeira vez, Charles Camaraense (PDT) superou o tabu do revezamento de poder de um tradicional grupo político de Cuité. Ganhou em 2016 com 51,97%, em resultado apertado, o nome do MDB da época.
Em 2020, repetiu a dose e bateu Euda Fabiana (MDB) nas urnas, com 51% dos votos. No curso da segunda gestão, cresceu e consolidou a liderança política local.
Ao ponto de, ao invés dos desgastes naturais de quem está a oito anos no cargo, contrariou a lógica agora. O seu candidato a sucessão, Caio Camaraense (PP), chega na reta final de campanha com 67,4% das intenções de voto, conforme os dados da pesquisa Opinião/Rede Mais, divulgada hoje no Portal MaisPB.
Um desempenho fora da curva contra adversários que se pulverizaram em três candidaturas. Juntando as três, Dr. Gustavo Palmeira (MDB), com 14,9%, Renan Furtado (Republicanos), 2%, e Everaldo do Sindicato (PT), 1,7%, a oposição não chegaria a 20 pontos percentuais, se as eleições fossem hoje.
Mas, é a oposição que vai mal das pernas ou o grupo governista que está muito forte? A oposição se desidrata porque o clã Camaraense está mais forte do que nunca na cidade.
Depois da expressiva votação de Rafaella Camaranese (58,17%) para deputada federal na cidade, a liderança de Caio, filho do conceituado advogado Marcos Inácio, é a expressão sólida da crescente do grupo no município.
A diferença de 52 pontos percentuais do primeiro para o segundo colocado é mais do que eloquente. Grita aos quatro cantos da Serra de Cuité. E deve silenciar, no próximo domingo, o histórico de eleições acirradas no município.
Com informações do Portal Mais PB