Em entrevista concedida aos colegas da Rádio Correio FM, o secretário de administração da Prefeitura de Campina Grande, já praticamente coloca na conta da gestão anterior o grande número de servidores que a PMCG vinha tendo, até então, em seus quadros na administração BCL.
O áudio está disponibilizado nesta matéria, para quem tiver a paciência de ouvir a explicação, onde o secretário tenta defender a gestão de algo que aguarda por investigação e possível julgamento e condenação por parte do Tribunal de Contas do Estado.
Vale lembrar que todo esse imbróglio é gerado a partir do inchaço da folha de pagamento da PMCG, onde após as demissões feitas durante a madrugada, de uma sexta para um sábado, de final de mês, de mais de 8 mil servidores, a atual gestão que não havia pago os servidores, fez o quitação a posteriori, sem a previsão legal de pagamento, inventando uma nova e desconhecida modalidade “indenizatória” durante o trabalho já executado na rotina, apenas manobrando a data, retroagindo os efeitos do ato publicado às pressas.
Eis que a oposição fez uma denúncia ao TCE e o tribunal já recebeu a denúncia e deverá seguir para as investigações e julgamentos necessários.
Eu fico a me perguntar:
Será que a atual gestão da PMCG pensa que vai enganar o TCE com uma manobra fiscal pra tentar driblar a LRF e enganar os conselheiros, o MP de contas e os técnicos do tribunal?
Teria a atual gestão da PMCG descoberto realmente um caminho pra diminuir o percentual exigido pela lei de responsabilidade fiscal, ou cometido uma marmelada jurídica?
Como estaria a imagem da PMCG hoje, com o desgaste político altíssimo e com grandes danos à população que ficou com muitos serviços comprometidos, sem falar na angústia dos servidores, principalmente dos mais humildes?
O fato é que a atual gestão da PMCG parece estar perdida entre o desgoverno total e o TCE nega que os valores de repasses de transferências financeiras, como recursos do FPM, tenham sofrido diminuição dos valores nominais e cobrou da prefeitura o cumprimento da lei de responsabilidade fiscal referente ao índice de contratação de servidores, que fosse permitido por lei, diante do orçamento disponível do município.
Para que não restem quaisquer dúvidas a respeito das afirmações, iremos disponibilizar, mais uma vez, as tabelas do SAGRES que mostram a evolução dos números de contratações feitas pelo próprio BRUNO CUNHA LIMA.
CONFIRA INFORMAÇÕES JÁ POSTADAS EM MATÉRIA DO NOSSO BLOG E REDES SOCIAIS:
"Para os leitores serão disponibilizados também as imagens dos relatórios do sistema SAGRES, do Tribunal de Contas do Estado:
Ao tomar posse com a saída do ex-prefeito, em janeiro de 2021, BCL recebeu o município com um total de - 5359 SERVIDORES - e um total de R$ 15.771.068,21 (Total da despesa com Pessoal Mês).
Já no mês de Julho de 2023, na última aferição que consta no relatório, o município estava com um total de 15984 SERVIDORES - e um total de 51.466.455,57. (Total da despesa com Pessoal Mês).
A GROSSO MODO:
A gestão anterior deixou a prefeitura em DEZ/2020 com aproximadamente 5.400 SERVIDORES que custava R$ 15,7 milhões de reais.
O atual prefeito contratou para todo lado e a prefeitura chegou em JUL/2023 com aproximadamente
16.000 SERVIDORES que custava R$ 51,4 Milhões de reais. (Único Mês)
As fotos dos relatórios estarão anexados para a devida conferência.
Os relatórios estão anexados e cada um que tire as suas próprias conclusões:
Acesse o link e ouça o áudio: https://drive.google.com/file/d/1nraBKS6-tFtQWEwQ1iWiuEhw0SQK-nTR/view?usp=drivesdk
Por Milton Figueirêdo