O Maior São João do Mundo é um patrimônio cultural e econômico de Campina Grande, e não poderia estar sofrendo com falhas tão graves.
Depois dessa pseudo-privatização, na qual a empresa Arte Produções visa somente os lucros de uma operação comercial, as falhas com relação a várias áreas são gritantes.
Tudo isso ainda exigindo o trabalho de vários órgãos do Estado e da Prefeitura, como Segurança Pública, dentro de uma festa privada e totalmente comercializada, serviços públicos da saúde do Estado e da Prefeitura, além de todo o material de limpeza diária e os garis sendo pagos com dinheiro público, e deixando de limpar a cidade como um todo, função que eles deveriam estar exercendo para servir a cidade, e não a uma festa que foi privatizada e estima-se deixar um lucro de aproximadamente R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais) para a empresa exploradora do São João PRIVATIZADO.
O silêncio total do PROCON Municipal de Campina Grande parece mostrar o comprometimento da Prefeitura de Campina Grande com relação as gravíssimas falhas nos serviços do Maior São João do Mundo.
Falta de espaço apropriado nos camarotes, falta de banheiros suficientes para atender aos clientes do camarote e de toda a festa, números reduzidos de bares e serviços no Camarote, falta de segurança nas portarias, com número reduzido e pessoal despreparado para o trabalho de um evento consolidado por mais de 40 anos, além do descumprimento das câmeras com identificação facial na entrada.
Vários são os depoimentos de falhas na revista de acesso e ausência de detectores de metais.
Na ausência do PROCON Municipal de Campina Grande, a cidade clama pela a ação do PROCON Estadual e do Ministério Público da Paraíba, por meio da curadoria do consumidor.