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A segunda fase da operação que investiga fraudes previdenciárias na Paraíba, deflagrada nesta sexta-feira (16), revelou detalhes do suposto esquema que envolve advogados, servidores do Judiciário e o juiz Glauco Coutinho, afastado em fase anterior da investigação. Os mandados foram autorizados pelo desembargador Carlos Eduardo Luiz Lisboa, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), uma vez que o magistrado investigado possui foro privilegiado.
Segundo o Ministério Público, o advogado Hilton Souto Maior Neto, considerado peça central do esquema, seria o elo entre outros advogados e o juiz Glauco Coutinho, que atuava na comarca de Gurinhém. Os investigadores apontam que decisões judiciais estratégicas eram obtidas com facilidade, com indícios de relação pessoal e financeira entre Hilton e o magistrado. Há suspeitas de que empréstimos consignados feitos por servidores a pedido do juiz foram pagos por Hilton, o que levanta indícios de troca de favores.
Outro ponto grave citado nas apurações é que documentos processuais e até modelos de sentenças teriam sido confeccionados fora do ambiente do fórum, em escritórios de advocacia, o que comprometeria diretamente a lisura das decisões.
Com informações do Portal Maurílio Júnior