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"Lideranças da oposição protocolaram um novo pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Câmara dos Deputados. Entre os parlamentares que subscreveram a petição, destacam-se dois representantes da Paraíba: os deputados federais Cabo Gilberto Silva (PL) e Eliza Virgínia (Progressistas). Ambos acusam o ministro de crime de responsabilidade.
O documento, que recebeu o apoio de mais de 150 deputados federais e a assinatura de mais de 1,5 milhão de cidadãos em todo o país, foi entregue simbolicamente ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A iniciativa foi liderada pelo senador Marcos Rogério (PL-RO), que argumentou que o plenário do Senado tem o poder de decidir sobre a abertura de um processo de impeachment, e não apenas o presidente da Casa, a Mesa Diretora ou uma comissão especial.
Marcos Rogério defendeu que o pedido de impeachment contém argumentos legais e jurídicos suficientes para ser analisado pelo plenário. Segundo a Constituição, cabe ao Senado Federal processar e julgar ministros do STF e outras autoridades em casos de crimes de responsabilidade. No entanto, a decisão de dar andamento ou não a um pedido como este está nas mãos do presidente do Senado.
Dos 12 deputados federais paraibanos, Cabo Gilberto e Eliza Virgínia foram os únicos a assinar o pedido contra Alexandre de Moraes. Ambos são aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e têm sido críticos frequentes das decisões do ministro. Cabo Gilberto, um dos principais apoiadores de Bolsonaro na Paraíba, tem acusado o ministro de cometer “excessos” em suas decisões no Supremo, enquanto Eliza Virgínia, conhecida por suas posições conservadoras, também manifestou seu apoio à ação.
Agora, o pedido de impeachment segue para a análise de Rodrigo Pacheco. Caso o presidente do Senado considere que o documento possui os elementos necessários, ele poderá submetê-lo ao plenário, onde os senadores decidirão sobre a abertura ou não do processo.
Com informações do Portal Paraíba Já
