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"A Polícia Federal suspeita que o desembargador Alexandre Aguiar Bastos agiu para beneficiar interesses pessoais dos filhos, entre eles, a advogada Camila Cavalcante Bastos, sócia de um escritório de advocacia em Campo Grande.
O magistrado é investigado junto a outros quatro desembargadores por suposto envolvimento em esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS).
Segundo a PF, o escritório foi contratado por diversas prefeituras de Mato Grosso do Sul e ao menos duas delas eram parte em processos julgados pelo desembargador, entre elas, a administração de Costa Rica e a de Sidrolândia.
O documento da polícia aponta que as contratações do escritório da advogada feitas pelas duas prefeituras ocorreram com “inexigibilidade de licitação”.
Ainda de acordo com a polícia, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) moveu ação civil pública por suspeita de “dano ao erário em contrato sem licitação” firmado entre a prefeitura de Sidrolândia e o escritório da qual é sócia Camila Bastos. O valor do contrato entre ambos foi de R$122 mil, diz o inquérito.
Já o contrato entre o escritório e a prefeitura de Costa Rica foi firmado com valor de R$198 mil.
Com informações do Portal G1