DESPROPORCIONAL E MELANCÓLICA: a saída de Pedro Cunha Lima da presidência do PSDB da PB parecia mais a aposentadoria de um REI

Pedro Cunha Lima
(Imagem: Reprodução Instagram)

ESSA FORMA DE ESPETACULARIZAÇÃO COMO ALGUNS TRATAM A POLÍTICA NA PARAÍBA É O QUE ME DEIXA DESCRENTE DE ALGUNS AGENTES POLÍTICOS DESSE ESTADO.

Confesso que não entendo certas coisas que acontecem na minha Paraíba, quando algo que deveria ser apenas uma “ROTINA ADMINISTRATIVA” é transformado em uma espécie de EVENTO DA REALEZA BRITÂNICA.

Ora, que a saída do jovem ex-deputado federal Pedro Cunha Lima merecia um registro, após a sua passagem pela presidência estadual do partido, é algo perfeitamente dinâmico e normal.

Só não entendi a desproporcionalidade da tentativa de uma criação de comoção, como se à presidência estadual do seu partido fosse algo de fundamental relevância para a Paraíba.

Há tempos que o PSDB não tem nada de relevante para oferecer ao Estado e não consegue sequer eleger um deputado federal pela Paraíba.

O partido não tem nem de longe a influência que já teve um dia e a passagem de Pedro pela presidência do partido não representou nenhum tipo de avanço para a legenda e nem, tampouco, para a Paraíba, em nenhum aspecto.

Com o devido respeito, a nova geração dos políticos que defendem a bandeira da influente família “CUNHA LIMA”, não chegam nem perto das qualidades de articulação e gestão que um dia vimos em exercício, de quadros como Ronaldo, Ivandro e Cássio Cunha Lima.

Depoimentos de quem esteve na reunião do PSDB, que aconteceu hoje, na capital João Pessoa, dão conta que o clima era de melancolia e de tristeza nos cumprimentos entre os agentes políticos participantes, além de caras de poucos amigos.

Por Milton Figueirêdo

Blog do Milton Figueirêdo

Milton Figueirêdo

Jornalista com especialização em telejornalismo.

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