FOLHA DA PB - Por Basílio Carneiro: Aluízio Campos, cidade construída por Dilma em Campina, custou o mesmo que o empréstimo de Bruno pra não fazer nada


Leia o artigo de Basílio Carneiro:

"A justificativa dada por Bruno Cunha Lima para tão vultosa transação foi a de que o dinheiro serviria para custear várias obras, a exemplo da reforma e tratamento do Açude Velho, Construção do Parque do Poeta, no Açude de Bodocongó, revitalização da Feira Central e reforma do Mercado Público, entre outras.

Resta dizer que, entre sequer iniciadas e não concluídas, o resumo da operação é que nenhum dos 419 mil habitantes de Campina Grande é capaz de apontar os resultados concretos do colossal empréstimo feito pelo administrador da cidade. E antes que falem, convém lembrar que a única obra de cimento e cal testemunhada pela população da Rainha da Borborema nos últimos anos foi a revitalização do Parque Evaldo Cruz (Açude Novo) com a ampliação do Parque do Povo, para a realização d’O Maior São João do Mundo..

...Ah!, mas essa obra foi custeada por um outro empréstimo, contraído junto ao Banco do Brasil, na importância de R$ 40 milhões.

Há, portanto, que se refletir e questionar o destino que deu ou que pretende dar o prefeito da segunda maior cidade do estado a um volume de dinheiro desta monta. Só a título de comparação, o governo Dilma Roussef construiu o complexo Aluízio Campos, uma verdadeira cidade dentro da nossa e maior que 180 outras da Paraíba, com um orçamento aproximado, ou seja, R$ 330 milhões.

A cidade deve ficar vigilante, pois o prefeito disputa um novo mandato e, na condição de reeleito, terá de, num futuro governo, desembolsar os recursos e mostrar as obras concluídas. Caso não se reeleja, o que parece ser mais provável, terá a obrigação de deixá-los em caixa para o futuro gestor.

O que há de concreto mesmo é que obra, por enquanto... nada."

Por Basílio Carneiro

Blog do Milton Figueirêdo

Milton Figueirêdo

Jornalista com especialização em telejornalismo.

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