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"Dá para entender, mas não para aceitar, a vontade petista de controlar as redes sociais: eles estão levando uma surra dos bolsonaristas.
Veja-se o caso dos memes sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que o pintaram como o sujeito empenhado em taxar ainda mais os brasileiros, depois da votação da reforma tributária e do imposto da blusinha.
Ele virou o "Taxad", assim como Marta Suplicy, quando era prefeita de São Paulo, se tornou a "Martaxa". Só que, à época, não havia redes sociais - e, portanto, o efeito multiplicador da piada não era tão rápido.
Não basta ter rede social, contudo. É preciso saber usá-la e há de se reconhecer, assim, a enorme capacidade dos bolsonaristas para criar memes e apelidos que colam rapidamente nos adversários.
Como fake news se tornou aquilo que o alvo diz que é fake news, petistas correram para tachar (ops) os memes com o ministro "Taxad" de notícia falsa. Até o AGU se preocupou com assunto, como se não tivesse mais o que fazer.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que só pensa em evitar danos para a eleição de 2026, também não se conteve e foi para o X para dizer que "o que estão compartilhando sobre o ministro Fernando Haddad não é meme, é material de desinformação. A verdade é que a carga tributária do governo Lula não aumentou".
É um tantinho divertido que o partido que inventou os blogs sujos e as milícias digitais fique tão incomodado com os memes bolsonaristas. Mas não é engraçado que se classifique piada de fake news. Meme é piada, e é do âmbito da piada exagerar, caricaturar, especialmente em se tratando de piada política.
Se não, vejamos. O ministro da Fazenda, coitado, está empenhado em encontrar receita para pagar os descalabros do governo Lula. Como governo não fabrica dinheiro, ele tem de aumentar a arrecadação e arrecadação é imposto."
Com informações do Blog do BG