Paulo Francinete de Oliviera e Tiago Itamar Alves de Andrade são, respectivamente, prefeito e vice de Massaranduba. Ou pelo menos ERAM.
O município é vizinho a Campina Grande, e a eleição foi em 2020, com a posse em 2021.
Acontece que eles foram acusados e condenados por comprar eleitores de municípios circunvizinhos para que estabelecessem domicílio eleitoral e pudessem lhes render mais sufrágio de votos na eleição, no seu município.
Assim não pode, Paulinho… aí é CRIME ELEITORAL!!!
Pelo menos é o que diz a lei…
Mas aí veio o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba e cassou-lhes os mandatos.
Isso tudo foi ontem…
A casa caiu!!!
Teremos por lá novas eleições.
Todavia, até a posse dos futuros eleitos, o presidente da Câmara de Vereadores de Massaranduba ficará no comando do município.
É a FESTA do legislativo!!!
Confira a matéria da cassação publicada no Blog do SUETONI Souto Maior:
“TRE cassa prefeito e vice e determina nova eleição em Massaranduba
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) manteve nesta quinta-feira (14) a cassação dos mandatos de prefeito e vice de Massaranduba. São eles, respectivamente, Paulo Fracinette de Oliveira e Tiago Itamar Alves de Andrade. O caso foi relatado pela desembargadora Agamenilde Dias Arruda Vieira Dantas, vice-presidente e corregedora do órgão, que entendeu ter havido conduta vedada do gestor durante o pleito de 2020. Com a decisão, haverá nova eleição na cidade em data a ser definida.
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra o prefeito e o vice foi baseada na informação de que eles teriam distribuído dinheiro para eleitores de Serra Redonda transferirem seus títulos para Massaranduba e assim aumentar seus sufrágios durante o pleito. Os dois tiveram os diplomas cassados e terão que pagar multas de R$ 10 mil, cada um. Houve também a decisão de dar posse ao presidente da Câmara Municipal de Massaranduba, Lenilton Barboza de Lima. Ele ficará no cargo até a diplomação dos eleitos.
O voto da desembargadora foi seguido pelos juízes Bruno Teixeira, Francilucy Rejane, Fábio Leandro, Roberto D’Horn, Maria Cristina Paiva Santiago e a desembargadora Maria de Fátima Bezerra Maranhão.“
Por Milton Figueirêdo