O ‘day-after’ da foto do deputado estadual Tovar Correia Lima, ao lado do prefeito Bruno Cunha Lima, sendo acompanhados da deputada Camila Toscano foi um dos maiores prejuízos políticos que está sendo computado para Tovar, na política campinense.
A ressaca está sendo dura: uma entrevista desastrosa, de um político ansioso que até desconsiderou verbalmente àqueles que estariam lhe cortejando, seguida de uma foto, com um amigo que não é amigo, não disse nada e falou muito ao mesmo tempo.
Ora, foi o próprio Tovar quem marcou uma reunião com o governador João Azevedo e deu a entender que poderia aderir ao Governo do Estado.
Principalmente, porque Tovar vive um verdadeiro massacre de onde ele esperava ajuda, por meio de participação de gestão, na Prefeitura comandada por Bruno, que ele mesmo ajudou a eleger e, segundo ele próprio, vinha sendo tratado a pão e água.
Criou-se claro uma expectativa generalizada.
Em meio a essa confusão, lá pelos salões da Assembleia Legislativa, ontem, o deputado foi conduzido pela deputada Camila Toscano para uma determinada sala ou gabinete para uma reunião de possível reconciliação com Bruno.
Camila teve a brilhante ideia, assim, do nada.
O resultado da reunião foi que a conversa saiu do nada para lugar nenhum, apesar de ter demorado 3 horas de relógio, e de quebra Tovar foi exposto a uma ridícula foto, de acordo com os seus próprios amigos íntimos.
“Camila Toscano conseguiu enterrar Tovar Correia Lima, de vez.
Ele que já vinha com uma fama de que não tem posição e só come na mão da família Cunha Lima, agora também está com a pecha de que não tem autonomia e perdeu todo o respeito.
Espero realmente que ele saiba o que está fazendo, pois só nós sabemos as dificuldades que Tovar teve para conseguir se reeleger deputado estadual. É só acompanhar as votações dele para ver que Tovar vem derretendo eleitoralmente, a cada eleição”, confidenciou um pessoa do convívio íntimo do deputado.
Somando a tragédia com a ação da comunicação da Prefeitura, foi uma verdadeira fritura do Tovar ‘GENTE BOA’.
Por Milton Figueirêdo