OPINIÃO: Manoel Ludgerio abre o verbo em cima de Bruno Cunha Lima. E é só o começo!

Manoel Ludgerio.
(Imagem: Reprodução)

Passou um furacão na Prefeitura de Campina e sacudiu o que resta do grupo Cunha Lima.

O grupo que comandou o PSDB por décadas e deu as cartas na política da Paraíba, após o rompimento com o MDB de José Maranhão, dá sinais que está chegando ao fim.

A vida, claro, é feita de ciclos, e coube a Bruno Cunha Lima ser o protagonista maior da derrocada da família que não é mais a mesma.

A gestão de Bruno, a frente da PMCG, é prova maior que o grupo não se entende mais.

A implosão do grupo e o enfraquecimento é nítido. Principalmente, no momento que é preciso se unir ao seu maior adversário, desde 1982, quando Ronaldo Cunha Lima ganhou a disputa à PMCG, derrotando Antônio Vital do Rêgo.

O descarrego de Manoel Ludgerio, em cima de BCL, relatando que foi abandonado - de forma até covarde - pelo grupo político que ele tem estado defendendo há mais de 30 anos, é só mais um capítulo da novela da derrocada política dos Cunha Lima. As maiores lideranças do grupo entregaram a prefeitura ao jovem Bruno e o resultado está aí.

Lembrando que as reclamações são gerais. Manoel é apenas mais um caso de liderança local que foi escamoteado por Bruno.

Por Milton Figueirêdo

Blog do Milton Figueirêdo

Milton Figueirêdo

Jornalista com especialização em telejornalismo.

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