Bastou trazermos a informação de bastidor que o secretário de Saúde, teria recebido férias ou licença, a convite involuntário, de cima para baixo, e que o mesmo poderia não retornar ao cargo, que o mundo veio abaixo.
Para quem cobre jornalismo político, nada mais normal que receber e repercutir informações de bastidores. Além do mais, um servidor de cargo de confiança deixar as funções ou ser substituído, se for o caso, é uma coisa normal é corriqueira. Imagine só que são mais de cinco mil prefeituras no Brasil.
Caso a informação não fosse verdadeira, era só o secretário ou a secretaria se posicionar e negar a informação. Nada demais. Isso acontece no Brasil e no mundo inteiro, onde houver política, e a vida segue.
O que é que tem a ver a questão de que o secretário trabalhou 2, 5 ou 10 anos? Trabalhou em uma pandemia?
O que é que tem a ver trazer os férias de filhos para uma discussão e agredir a quem quer que seja?
O que é que está havendo com os nervos dos servidores dos cargos de confiança da Prefeitura de Campina Grande?
Porque algumas pessoas estão tão agressivas?
Desde quando questionar pessoas que estão à frente de cargos públicos, e administrando dinheiro público, é inapropriado?
Será que o poder subiu a cabeça de alguns? Ou estão utilizando uma estratégia de intimidação?
O que estava em jogo na informação veiculada não era nada disso. Nunca foi. Nenhum adjetivo foi atribuído ao secretário que o diminuísse no que quer que seja. Aliás, pessoalmente gosto do médico/secretário sem nenhuma reserva e entregaria a minha vida a ele em uma sala de cirurgia, com a maior confiança.
A desproporcionalidade das reações e a tentativa de levar a discussão para outro lado, tentando desqualificar o jornalismo, foi uma coisa absurda.
Porque ninguém da PMCG quer justificar publicamente o motivo das duras críticas do Ministério Público, do Conselho Municipal de Saúde e do Tribunal de Contas do Estado ao programa Saúde de Verdade, da Secretaria de Saúde?
Assim fica estranho.
Por Milton Figueirêdo