Presidente do PT reage a união de Cartaxo e Queiroga em João Pessoa: “aliança política montada desde antes da eleição” - Click PB


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"O presidente do diretório estadual do PT na Paraíba, Jackson Macêdo, reagiu na tarde desta quarta-feira (11) à união de Luciano Cartaxo (PT) e Marcelo Queiroga (PL) durante entrevista coletiva em João Pessoa. Ao ClickPB, Jackson criticou o movimento e o rotulou como “aliança política”. Ele ainda disse ficar muito preocupado com a situação: “primeiro que não acreditei quando vi a imagem”.

“É uma aliança política que já estava montada desde antes da eleição. Uma aliança política para derrotar o campo progressista que é liderado pelo governador João Azevêdo aqui na Paraíba. Uma coisa óbvia”, declarou o petista.

Devido ao acirramento político entre esquerda e direita, as tratativas entre integrantes do PT e do PL têm sido praticamente inviáveis. No entanto, os candidatos destas legendas em João Pessoa surpreenderam e se uniram hoje para pedir a presença de tropas federais durante as Eleições.

Jackson Macêdo ressaltou ainda que a solicitação de apoio de tropas federais durante as eleições “não é prerrogativa de candidato nem de partido. É decisão da Corte”.

O presidente da legenda na Paraíba ainda ressaltou que “aquela imagem de hoje nada tem de denúncia. é um acordo político prévio de segundo turno. Primeiro é o desespero para tentar ir ao segundo turno e caso alguém chegue ao segundo turno, ali é um acordo, uma aliança política. Aquela foto, todos sorrindo. Fico muito triste porque naquela mesa há um candidato que representa tudo de mal, de ruim que aconteceu no Brasil nos últimos anos”.

O presidente do PT na Paraíba ainda endureceu sua avaliação e declarou: “eu lamento que ao lado do candidato do PT, ali estava um ex-ministro, um candidato que representou o negacionismo durante a pandemia. que foi responsável por milhares de morte no país porque negaram a ciência, negaram a vacina. O presidente que ele representa desdenhou da pandemia naquele momento”.

“O candidato do PT estava ao lado de um candidato que o grupo político dele defende o golpe militar, é contra a democracia. Vai de encontro aos princípios constitucionais do país. O candidato do PT estava ao lado de um candidato que é representado nacionalmente por um grupo político que tem relação com milícia”, declarou ainda Jackson."

Com informações do Portal Click PB

Blog do Milton Figueirêdo

Milton Figueirêdo

Jornalista com especialização em telejornalismo.

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