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Em um discurso que oscilou entre a xenofobia e a justificativa de fortalecer a direita bolsonarista na Paraíba, o ex-candidato a prefeito Artur Bolinha (Novo) declarou apoio ao prefeito e candidato à reeleição Bruno Cunha Lima (União Brasil).
Alem de Bruno, o anúncio contou com as presenças do deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL) e do embaixador do Novo, Sergio Queiroz, candidato a vice na chapa de Marcelo Queiroga, que está na disputa pela Prefeitura de João Pessoa.
Bolinha, que ficou em quarto na disputa do primeiro turno, insistiu no discurso de que Jhony Bezerra (PSB) não é da cidade e não tem militância política em Campina.
“Campina Grande pode errar, pode. Bruno pode ser reeleito e não fazer o governo, pode. Não quer, mas pode. Mas, ela [Campina] errou com as pessoas dela. Sem interferência de terceiro ou de absolutamente ninguém. Uma cidade, quando perde sua capacidade de sentir seu próprio destino, ela se anulou pra sempre. Não podemos permitir isso”, disse Bolinha insinuando que Bruno é de Campina e Jhony, não.
Afirmou ter recebido mensagens de eleitores pedindo que ele se mantivesse neutro no processo.
“Essa decisão seria mais fácil, mas poderia me custar um peso na consciência amanhã. E ver Campina perder o seu comando e, por sua vez, sua autonomia política e administrativa. E como eu ficaria? Porque eu sei que essa minha opção, de certa forma, vai influenciar nesse processo”.
Disse também ter recebido uma ligação do ex-presidente Jair Bolsonaro, pedindo um gesto de apoio a Bruno, até como forma de fortalecer a direita no estado.
Lembrando que o PL já havia declarado apoio a Bruno na pré-campanha e, em um movimento coordenado por Cabo Gilberto e Sérgio Queiroz, retirou o apoio e lançou Artur Bolinha e Annelise Meneguesso.
Com informações de Sony Lacerda