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O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), sancionou no início desta semana a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, que destina mais de R$ 2 bilhões ao município, porém a sanção foi feita com veto integral às emendas impositivas propostas pelos vereadores durante uma longa sessão realizada no fim de 2024, fato que gera um novo desgaste entre Executivo e Legislativo.
De acordo com a vereadora Valéria Aragão (Republicanos), a medida afeta instituições de saúde e acompanhamento social, que receberiam recursos das emendas apresentadas por seu mandato na Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG), a exemplo da Fundação Rubens Dutra, Fundação Assistência da Paraíba (FAP) e Associação Mulheres de Peito.
"2025 começou com os velhos problemas da atual gestão. Lamento muito, pois quem perde é o povo, as pessoas que mais precisam e Campina Grande como um todo, além de gerar mais e novos atritos entre prefeito e vereadores, inclusive da base dele. Meu mandato priorizou ajudar instituições voltadas a saúde, tendo em vista ser uma bandeira de luta permanente minha. As pessoas que são atendidas ficam, infelizmente, com os serviços comprometidos sem esse recurso. Queremos uma solução rápida e estamos buscando dialogar com o prefeito", declarou.
Ainda segundo Valéria, o Chefe do Executivo Municipal argumenta que o veto se baseia no aumento de despesas, mas as emendas impositivas não criam novos gastos, elas remanejam o orçamento já previsto para atender demandas e setores da cidade conforme propõe cada vereador.
_Entenda_
O embate entre o Executivo e o Legislativo acerca das emendas impositivas se intensificou após a inclusão de um percentual de 1,2% no orçamento para 2025, acima do acordo inicial de 0,7%. Valéria e os demais vereadores de oposição apontam que a alteração respeita a Lei Orgânica do município e segue os princípios de remanejamento que a gestão já pratica.
Com informações do Portal Zona Leste