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Na tentativa de surfar na onda montada pela estratégia do staff de Bruno Cunha Lima (União), de que apenas um cidadão nascido em Campina Grande pode ser eleito prefeito da cidade, o deputado estadual Wallber Virgolino (PL) escorregou na própria história.
Ao discursar no evento que sacramentou o apoio do agora político de direita Artur Bolinha (Novo) a Bruno, Virgolino disse que iria endossar uma fala feita pelo empresário. Com microfone na mão, o parlamentar proclamou que “o povo de Campina Grande não pode entregar a Prefeitura a quem não é de Campina”.
Delegado de polícia, Wallber mirou em Jhony Bezerra, candidato na Rainha da Borborema contra Bruno pelo PSB, e atirou na sua carreira política. Sertanejo de nascença, o parlamentar fez vida pública em João Pessoa, inclusive quando integrou a gestão do ex-governador Ricardo Coutinho (PT).
Em 2020, ao invés de concorrer na sua terra natal, Virgolino pediu uma oportunidade aos eleitores da capital para que pudesse ser eleito prefeito. Pedido negado. Wallber ficou em quarto lugar na disputa pela Prefeitura de João Pessoa.
Quatro anos após, em meio à confusão interna no PL de Jair Bolsonaro, andou poucos quilômetros da BR-230 e conseguiu legenda para disputar a majoritária em Cabedelo. Sem êxito novamente.
A tática já cansada de adotar o discurso de que Jhony não pode ser eleito em Campina por ser natural do Ceará nada caiu bem, mais uma vez, principalmente quando incorporada por alguém que já foi na contramão do que hoje defende.
Essa literalmente não era uma boa onda para Wallber surfar. É o claro exemplo de como o discurso não converge com a prática.
Com informações do Mais PB